SBN reforça no Ministério da Saúde pedido de atualização dos valores da diálise e alerta para fila de mais de mil pacientes internados

Nesta segunda-feira, 6 de outubro, representantes da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) estiveram reunidos no Ministério da Saúde, em Brasília. Participaram o presidente da SBN, José A. Moura-Neto, e o vice-presidente Sudeste, Pedro Túlio Rocha, além do ex-presidente da SBN, Miguel C. Riella, que acompanhou a reunião de forma virtual.

Pelo Ministério da Saúde, estiveram presentes o secretário-executivo Adriano Massuda, o secretário de Atenção Especializada à Saúde (SAES/MS), Mozart Salles, o diretor do Departamento de Atenção Especializada e Temática (DAET/MS), Arthur Mello, e o assessor técnico Andrei Fernandes da Rocha.

Durante o encontro, a SBN reforçou o pleito para correção da defasagem dos valores de custeio da terapia renal substitutiva. Na ocasião, foi novamente entregue o estudo de custeio elaborado pela Planisa, por solicitação da SBN e ABCDT, que demonstra uma defasagem de 38% em relação aos valores atualmente pagos. Também foi reiterada a grave situação dos mais de 1.000 pacientes internados que aguardam vaga em clínicas de diálise, de acordo com levantamento realizado pela SBN e suas Regionais. Essa fila e hospitalização prolongada é consequência direta da insuficiência de oferta de vagas e do subfinanciamento do setor.

Ambos os documentos já haviam sido apresentados nas reuniões anteriores com o Ministro da Saúde Alexandre Padilha (4 de junho) e com o DAET/MS (30 de junho). O Ministério da Saúde informou estar concluindo o estudo próprio de custeio, que servirá de base para a atualização dos valores e para a formulação de um novo modelo de financiamento da diálise. A SBN também reiterou a importância da criação de uma Câmara Técnica Assessora (CTA) de Nefrologia.

A Sociedade Brasileira de Nefrologia reafirma seu compromisso de manter diálogo permanente com o Ministério da Saúde, em busca de soluções concretas para o subfinanciamento da diálise, fator central da crise humanitária que atinge o setor no Brasil. A SBN continuará informando seus associados sobre os avanços e próximos passos dessa agenda prioritária para a nefrologia brasileira.

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