No Dia Mundial de Combate ao Câncer, além de enfatizar a importância do diagnóstico precoce e do tratamento eficaz, é fundamental reconhecer os impactos que o câncer pode ter nos rins dos pacientes. Tanto o próprio câncer quanto os tratamentos associados podem resultar em complicações renais e exigem atenção para preservar a saúde desses órgãos vitais.
Uma das preocupações é a nefrotoxicidade induzida por medicamentos, um efeito colateral comum de algumas terapias anticâncer. Esses medicamentos podem causar danos aos túbulos renais, levando a uma diminuição na função dos rins e, em casos graves, à injúria renal aguda.
Nesse contexto, o nefrologista deve trabalhar em colaboração com a equipe de oncologia para monitorar os níveis de função renal e ajustar a terapia conforme necessário para minimizar o risco de lesão renal. Essa união de especialidades permite um cuidado integral e abrangente, onde as necessidades renais dos pacientes são priorizadas em conjunto com o tratamento do câncer.
Em 2023, a Sociedade Brasileira de Nefrologia criou o Comitê de Onconefrologia da SBN, que realiza, periodicamente, discussão online de casos clínicos e realizará um Curso Pré-Congresso no XXXII Congresso Brasileiro de Nefrologia, em Salvador, em setembro.
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