Um estudo publicado no Brazilian Journal of Nephrology (BJN) revela um panorama preocupante sobre o hiperparatireoidismo secundário (HPS) em pacientes com doença renal avançada no país. Os dados mostram uma alta prevalência das formas grave e gravíssima da doença, dificuldades no acesso a medicamentos e um tempo de espera superior a dois anos para paratireoidectomia em parte significativa das unidades de diálise. Além disso, muitas unidades relatam obstáculos na prescrição de tratamentos de hemodiálise com duração adequada e na obtenção de medicamentos essenciais, como os utilizados para intoxicação por alumínio e calcifilaxia. Se, por um lado, o cenário é alarmante, por outro, a divulgação dessas informações é essencial para fomentar discussões e ações que possam melhorar o cuidado desses pacientes.
O estudo foi conduzido pelo Departamento de Distúrbios do Metabolismo Ósseo Mineral na Doença Renal Crônica da SBN. O artigo na íntegra pode ser consultado em: www.bjnephrology.org/en/article/secondary-hyperparathyroidism-due-to-chronic-kidney-disease-and-access-to-clinical-treatment-and-parathyroidectomy-in-brazil-a-nationwide-survey/
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